Síntese do Empirismo de David Hume
1.1 Existem vários tipos de percepção, por exemplo, quando pressentimos que uma pessoa está apaixonada não quer dizer que iremos partilhar do seu sentimento, não somos forçados a estar apaixonados só porque outra pessoa está. Existe também a percepção do que sentimos, como o quente ou o frio, e estas percepções diferem de pessoa para pessoa. E as percepções não são necessariamente diferenciadas.
1.2 As percepções são divididas em 2 tipos: Ideias ou pensamentos e Impressões. O primeiro caso retrata percepções menos intensas e vivas, já o segundo caso representa as percepções mais vivas (quando vemos, ouvimos, sentimos, amamos, … ), estas distinguem-se que no segundo aspecto referido nós temos o acto da reflexão, ou seja, tomamos um acto reflectido e lógico na acção cometida.
1.3 O nosso pensamento possui uma liberdade irrestrita, mas todas as matérias do nosso pensamento prendem-se com a nossa sensibilidade externa ou interna. Falando filosoficamente todas as ideias que o ser humano tem, ou as suas percepções mais fracas, são meras imitações das nossas impressões/percepções mais intensas.
1.4 Os nossos pensamentos são sempre cópias de algo, e são encaradas como ideias ou pensamentos, que foram copiados duma sensação ou sentimento precedente, vejamos com o exemplo, de Deus toda a ideia tem uma ideia generalizada que Deus é bom, algo que guia pessoas a nível universal, mas não há uma fonte que nos indique que isto é verdade.
1.5 Os nossos pensamentos estão também relacionados com os nossos órgãos, ou seja, existe uma relação entre eles. Por exemplo uma pessoa cega não tem noção das cores, porque não as vê, por isso não tem um pensamento formado, uma ideia, sobre as mesmas.
1.6 Há porém um factor contraditório, que toma por exemplo as cores. Uma pessoa pode conhecer várias cores, e saber que lhe falta uma, e deixa uma interrupção para a mesma, mesmo sabendo que nunca a poderá encontrar, mas pode usar o seu sentido para ter uma ideia dessa cor. O que significa que os casos anteriores podem ser contra dispostos.
1.7 A nossa mente não domina todas as suas ideias, (tais como as obscuras) então estas ideias facilmente confundidas com outras semelhantes. Pelo contrário as nossas sensações externas internas, as impressões, são fortes e vivas, a hipótese de cair em erro ou em engano são muito poucas. Tendo isto em conta podemos, justamente, eliminar toda a disputa que possa surgir acerca da sua natureza e realidade.
sábado, 23 de janeiro de 2010
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